Anne Darquier

Anne Darquier (Londres, 1930 - 1970) foi uma psiquiatra britânica, filha do francês colaborationista francês Louis Darquier de Pellepoix e de sua esposa australiana, Myrtle Jones.

Pouco depois de seu nascimento, em Londres, Darquier foi entregue aos cuidados de uma babá inglesa, Elsie Lightfoot. Ela cresceu em Oxfordshire, inconsciente do papel de seu pai com o genocídio de judeus franceses na Segunda Guerra Mundial. Após a formação clínica em Londres, no Saint Bartholomew's Hospital, ela profissionalizou-se no início da década de 1960. Durante a década de 1950, ela descobriu a verdade sobre as atrocidades nas quais seu pai, Louis Darquier de Pellepoix, tinha se envolvido durante a guerra como dirigente da França de Vichy, dentre elas sua atividade antissemita, e tornou-se permanentemente afastada dele, como já tinha acontecido com sua mãe, Myrtle Jones.

Em 1970, ela suicidou-se através de uma overdose de álcool e barbitúricos.[1]

Referências

  1. Callil, quoted in David A. Bell, "The Collaborator", The Nation, posted 22 November 2006 (11 December 2006 issue, p. 28–36). p. 35.

Bibliografia

  • CALLIL, Carmen. Bad Faith: A Forgotten History of Family, Fatherland and Vichy France, London: Cape (2006). ISBN 0-375-41131-3
  • BREWIS, Kathy. The villain of Vichy France, Sunday Times, 19 March 2006. (Includes a photograph of Anne Darquier as a child.)
  • CONRAD, Peter. Vile days in Vichy, The Observer, 26 March 2006.