Barra do Mamanguape
Nota linguística: Barra do Mamanguape é a grafia correta, já que o distrito se localiza na barra do rio de mesmo nome.
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| Distrito do Brasil | ||
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| Localização | ||
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| Coordenadas | 6° 46' 42" S 34° 55' 20" O | |
| Estado |  Paraíba | |
| Município | Rio Tinto (Região Metropolitana de João Pessoa) | |
| História | ||
| Criado em | 10 de dezembro de 1963 (60 anos) | |
| Características geográficas | ||
| Área total | 43 km2 | |
| População total | 1 438 hab. | |
Barra do Mamanguape é um distrito da cidade de Rio Tinto, no litoral do estado brasileiro da Paraíba.
História
Anteriormente à sua criação, a região era terreno de caça e pesca dos índios potiguaras e de populações ribeirinhas, tornando-se oficialmente distrito pela lei estadual nº 3117, de 10 de dezembro de 1963. Parte dessa área é uma reserva extrativista marinha criada pelo decreto-lei nº 924 de 10 de setembro de 1993.[1]
No livro Subsídios para a história marítima do Brasil, de 1938, há a seguinte citação sobre a área da foz do Mamanguape:
Por causa de temporal, o barco brasileiro «Simpatia» naufragou na Barra do Mamanguape em 1916.[2]
Importância ecológica
Com o intuito de proteger o peixe-boi-marinho e o ecossistema de manguezal, foi criada em 1993 a Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape. Sobretudo por causa da caça indiscriminada, essa espécie é hoje o mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil.[3] A área foi identificada como a principal área de ocorrência do peixe-boi marinho da costa brasileira.[4]
O recife arenítico de Barra do Mamanguape é um dos mais importantes do Brasil, estendendo-se até o município de Baía da Traição.[5] Na baixa-mar, eleva-se de dois a dois metros e meio sobre as águas.[5]
| Oceano Atlântico | |||
| precedida por: Praia de Tramataia ( | Praia de Barra do Mamanguape ( | sucedida por: Lagoa de Praia ( | |
Referências
- ↑ Adm. do sítio web (2012). «APA da Barra do Mamanguape». ICMBio. Consultado em 20 de julho de 2017
- ↑ Divisão de história marítima, Serviço de Documentação Geral da Marinha do Brasil (1938). Subsídios para a história marítima do Brasil. [S.l.]: Impr. Naval
- ↑ Da redação (1 de abril de 2015). «Esforço internacional busca recuperar o peixe-boi marinho». Portal Brasil.Gov. Consultado em 20 de julho de 2017
- ↑ CALDAS, Sérgio Túlio; CANDISANI, Luciano Candisani; LIMA, Régis Pinto de. Peixe-boi: a história da conservação de um mamífero brasileiro. [S.l.]: Petrobras, 2001. 129 páginas !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
- ↑ a b Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Coordenadoria de Estudo do Problemas Brasileiros (1978). Geologia do Brasil. [S.l.: s.n.] 813 páginas
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| Mataraca | Praia da Barra de Camaratuba · Praia da Boca da Barra |
| Baía da Traição | Praia das Cardosas · Praia de Jerimum · Praia do Tambá · Praia do Forte · Praia da Baía da Traição · Praia das Trincheiras |
| Marcação | Praia de Coqueirinho do Norte · Praia de Camurupim · Praia de Tramataia |
| Rio Tinto | Praia de Barra do Mamanguape · Lagoa de Praia · Praia de Campina · Praia do Oiteiro · Praia do Miriri |
| Lucena | Praia de Lucena · Praia de Fagundes · Praia de Costinha |
| Cabedelo | Praia Fluvial do Jacaré · Praia de Miramar · Praia de Camboinha · Praia do Poço · Ilha de Areia Vermelha · Praia de Intermares |
| João Pessoa | Praia do Bessa · Praia de Manaíra · Praia de Tambaú · Picãozinho · Praia do Cabo Branco · Praia Ponta do Seixas · Praia da Penha · Praia de Jacarapê · Praia do Arraial · Praia do Sol · Praia da Barra de Gramame |
| Conde | Praia da Barra de Gramame Sul · Praia do Amor · Praia de Jacumã · Praia de Carapibus · Praia de Tabatinga · Praia de Coqueirinho · Praia de Arapuca · Praia de Tambaba |
| Pitimbu | |
Ligações externas
- Projeto Peixe-boi-marinho
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