Bhutanitis ludlowi

Bhutanitis ludlowi
Fotografia de B. lidderdalii, a Bhutan glory, vista superior, coletada na China. B. ludlowi difere por suas asas anteriores mais engrossadas, a ausência de tonalidade de um intenso amarelo no final de suas asas posteriores e caudas mais engrossadas;[1][2] apenas por baixo apresentando uma área de intenso amarelo ao redor dos ocelos.[3]
Fotografia de B. ludlowi, vista superior.
Estado de conservação
Em perigo
Classificação científica
Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Lepidoptera Subordem: Papilionoidea Família: Papilionidae Subfamília: Parnassiinae[4] Género: Bhutanitis Atkinson, 1873[4] Espécie: B. ludlowi
Nome binomial
Bhutanitis ludlowi Gabriel, 1942[4]
Distribuição geográfica
A região dos Himalaias é o habitat da espécie B. ludlowi; encontrada no noroeste do Butão (sua localidade tipo, no vale Trashiyangsi) e sudoeste da China (em Sichuan).[4]

Bhutanitis ludlowi (denominada popularmente, em inglês, Ludlow's Bhutan swallowtail,^[5] mystical Bhutan glory ou Ludlow's Bhutan glory;^[3] na tradução para o português, rabo-de-andorinha do Butão de Ludlow, glória mística do Butão ou glória-do-Butão de Ludlow) é uma borboleta da região indo-malaia, pertencente à família Papilionidae e subfamília Parnassiinae,^[4] encontrada no noroeste do Butão (sua localidade tipo, no vale Trashiyangsi) e sudoeste da China (em Sichuan).^[6] Foi classificada por Gabriel, em 1942; assim denominada no texto "A new species of Bhutanitis (Lep. Papilionidae)" (uma nova espécie de Bhutanitis), publicado na The Entomologist 75 (página 189).^[4] Ela é estritamente aparentada com a impressionante borboleta denominada glória-do-Butão (Bhutanitis lidderdalii), da qual é a espécie mais similar em aspecto.^[1]

A borboleta Bhutanitis ludlowi foi inicialmente descoberta entre 1933–1934 durante uma expedição botânica feita por Frank Ludlow e George Sheriff em Tobrang, parte superior do vale Trashiyangtse, Butão, e foi redescoberta após um lapso de 76 anos, em 2009, pelo silvicultor butanês Karma Wangdi.^[7]

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  B. ludlowi foi no início encontrada em Trashiyangtse, no Butão (em rosa), entre 1933–1934, numa expedição botânica feita por Frank Ludlow e George Sheriff.

Esta borboleta, vista por cima, apresenta tom geral enegrecido, com fileiras de linhas claras, onduladas e características, nas asas anteriores e posteriores. No fim das asas posteriores existem manchas em vermelho, negro e azul, formando ocelos; além de apresentar uma série de quatro projeções, como caudas, em cada asa posterior. Sua diferenciação com relação à espécie Bhutanitis lidderdalii está relacionada a pequenos fatores, como asas anteriores mais engrossadas, a ausência de tonalidade de um intenso amarelo no final de suas asas posteriores e caudas mais engrossadas.^[1][3][8][2] Vista por baixo as suas asas contém uma área de intenso amarelo ao redor dos ocelos.^[3]

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  B. ludlowi pousada em seu habitat.

Esta é considerada uma espécie em perigo pela União Internacional para a Conservação da Natureza desde 2019;^[5] por ter uma baixa extensão de ocorrência, de aproximadamente 47.000 Km², e por só existir em alguns locais; tendo uma área restrita de ocupação de aproximadamente 48 Km²; também listada por ser comercializada internacionalmente devido à sua raridade na natureza, sendo também espécie sujeita à perda e perturbação de habitat.^[9]

Referências

O Wikispecies tem informações sobre: Bhutanitis ludlowi

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