Neide Sá
Neide Sá | |
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Nascimento | 2 de novembro de 1940 (83 anos) Rio de Janeiro |
Residência | Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | artista, gravadora, poeta, escritora, artista plástica |
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Neide Dias de Sá (Rio de Janeiro, 2 de novembro de 1940) é uma artista plástica brasileira e a única mulher fundadora do movimento de vanguarda Poema/processo, entre 1967 e 1972.[1] Suas obras são gráficas, têm uma estética geométrica minimalista e são consideradas participativas[2][3], sendo filme, colagem, fotogramas e instalações os principais meios utilizados pela artista. Neide também costuma abordar temas como a leitura visual e a semiótica.[4][5]
Biografia
Neide de Sá nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1940, onde vive atualmente. Fundou o grupo de vanguarda Poema/processo em 1967 e, em 1976, ingressou na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro para estudar programação visual.[2][6] Entre as décadas de 1970 e 1980, estudou pintura e gravura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.[3]
Já em 1983, realizou pós-graduação em Arte Educação no Instituto Metodista Benett. Entre 1966 e 1883, dirigiu o Núcleo de Arte Heitor dos Prazeres.[2]
Carreira
Como artista, Neide começou sua carreira na década de 1960, associando-se a ideias radicais e politicamente engajadas do movimento de vanguarda Poema/processo. O grupo ficou conhecido por rasgar livros clássicos brasileiros como forma de protesto contra a literatura tradicional.[1][5]
Na década de 1980, a artista passou a produzir obras consideradas participativas, nas quais o corpo do observador faz parte da concepção da obra.[2]
Neide também é conhecida pela publicação das obras Ponto 1, Ponto 2, Processo, Vírgula e A Corda, de 1967,[1][7][8] além das esculturas Prismas e Circunferências, ambas de 1973.[3]
Suas obras frequentemente integram mostras e exposições que abordam artistas importantes da arte contemporânea brasileira, como Matizes do Brasil, Fecha os Olhos e Veja, História da Poesia Visual Brasileira, Arte-veículo, do Sesc Pompeia, e Mulheres na Coleção MAR, do Museu de Arte do Rio.[7][9][10][11][8][12] Ainda chegou a integrar exposições no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía e na Pinacoteca do Estado de São Paulo.[6]
Participou de várias bienais, como a Bienal de Veneza, em 1978, as Bienais de São Paulo em 1974 e 1978,[1] assim a Bienal do México, em 1990.[2]
Exposições
- O ventre da Terra, exposição coletiva na Galeria Superfície, 2021[13]
- Estrutura poética, ruptura e resistência, Galeria Superfície, 2018[13]
- Revelação dos Rastros, Pinturas e Livros Objetos, Margs, 1998[6]
- Laços de Cumplicidade. Escritório de Arte de Boscan e Erasmo Rocha, Galeria Casas Jove, 1993[6]
- IAB, Rio de Janeiro, 1991[6]
- Livros de Artista, Centro I'L Brandale, 1980[6]
Ligações externas
- Documentário sobre Neide de Sá - Matizes do Brasil
Referências
- ↑ a b c d «Neide de Sá». 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ a b c d e «Neide Sá». ARTSOUL. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ a b c «Neide Sá». HAMMER. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ «Neide Sá | 26 min». Canal Curta. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ a b Bortoloti, Marcelo (19 de abril de 2016). «Mostras resgatam a história de um grupo que radicalizou a poesia». Época. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ a b c d e f «Neide Sá». Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ a b Alzugaray, Paula (31 de agosto de 2018). «Imprensa livre e hackeada». IstoÉ. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ a b «Intervenções artísticas na mídia são tema de exposição». Catraca Livre. 5 de agosto de 2020. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ Alves, Julia (8 de novembro de 2019). «Art Weekend tem aberturas de exposições, visitas guiadas e circuitos por galerias». Folha de S. Paulo. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ Peixoto, Mariana (31 de março de 2020). «Canal Curta! lança série que analisa obras de artistas famosos». Uai E+. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ «seLecTs – agenda da semana (22/11/18)». seLect. 22 de novembro de 2018. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ «'História da Poesia Visual Brasileira' traz um recorte panorâmico da produção da poesia de vanguarda com mais de 200 obras». Carta Campinas. 2 de junho de 2019. Consultado em 27 de março de 2021
- ↑ a b «Artistas». sp—arte 365. Consultado em 27 de março de 2021
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